Eu, robô (soh que não :)

terça-feira, 25 de junho de 2013 0 comentários
Bom. Estava conversando agora a pouco com um super amigo (ainda estou na verdade :) e ele disse que chegou a ler o meu blog. Sim, esse blog. É engraçado a primeira sensação que tenho, porque fico um pouco com vergonha. Acho que é porque pessoalmente sou muito expansiva e explosiva e aqui no blog não. Escrevendo eu me acalmo.
Até tem postagens mais desesperadas, claro, mas ainda assim, parece que há uma Flávia que vive, a de carne e osso e há uma outra Flávia que escreve. Essa outra Flávia que escreve me parece ser bem mais adulta que a Flávia que vive, a expansiva.
Ou talvez nem seja isso. Talvez seja porque eu sei que quando eu escrevo eu não me camuflo, eu não camuflo meus reais sentimentos então eu me exponho. Eu me entrego. Eu me sinto nua. As palavras não camuflam as coisas que sinto, assim como minha falação desvairada camufla, assim como quando eu faço alguma palhaçada ou brincadeira e jogo tudo novamente para debaixo dos panos.
Não, não estou dizendo que a Flávia de carne e osso e palhaça é uma invenção. Não é isso.
Eu só acho que escrevendo eu me torno alguém mais centrada. É uma necessidade existencial na verdade. Sempre foi assim, mas agora eu consigo contabilizar e ver com mais clareza. E eu aceito essa "coisa" assim como ela é. Clarice falava que era uma maldição. Às vezes parece que é mesmo, mas na maioria das vezes é uma grande bênção.

Hoje foi engraçado, porque enquanto eu digitava freneticamente as coisas do bloco de notas do meu celular para o pc (porque meu celular tarra com vírus e eu precisei formatá-lo) depois de digitar várias (tipo, mais de 50 notas) apareceu uma mensagem pra mim no blog do tipo "Prove que você não é um robô e digite o código abaixo". Eu, que estava no telefone com Ulisses, morri de rir e comentei. Ele me zuou também. Disse "Vai Flávia, prove agora que você não é um robô!" e eu ri muito, porque eu acho que o computador estava realmente assustado com a quantidade de postagem. EU MESMA às vezes fico assustada com o tanto que escrevo. Mas acho ótimo. É sim uma compulsão, mas essa compulsão nunca me destruiu. Pelo contrário: ela é a minha cura.  u.u *-*

Enfim, tinha tempo que eu não escrevia assim, com a cara limpa publicamente. Eu tinha me esquecido como era. Me sinto bem.

(Obrigada amigo. Por me relembrar como é bom deixar a cara exposta publicamente de vez em quando. De falar dos meus cotidianos. De mostrar pro mundo quem eu sou por trás da Flávia que todo mundo conhece. Isso é bom. Isso também liberta! )

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Oiii! :D