Perguntas

quinta-feira, 22 de agosto de 2013 0 comentários

Quando eu vi essas perguntas organizadas dessa forma, eu fiquei pensando muito naquela frase do Sartre, do que a gente faz com o que fizeram da gente. E acho que esses questionamentos são muito relevantes na terapia e na vida, nesse processo todo de descobrir o que somos e porque desenvolvemos tais e tais condicionamentos, complexos, traumas e/ou neuroses.
Talvez o mais difícil mesmo seja aceitar e não culpar quem quer que seja; perdoar.
Acho que isso também tem muita ligação com uma palavrinha linda chamada resignação. Ontem eu estava lendo algumas coisas na internet e me deparei com essa palavra tão importante e ao mesmo tempo tão difícil de praticar. Eis alguns trechos que selecionei:

"Ser feliz depende de resignação. A aceitação da sua realidade é o primeiro passo para promover as mudanças que forem necessárias em sua vida. 
Ao contrário do que a maioria pensa, resignação não é sinônimo de desistência, de abandono de seus ideais e sonhos, e nem de fracasso. É o começo de um processo de transformaçãoPara ser feliz, é necessário aceitar os fatos como eles são. É entender que não adianta viver 'dando murros em pontas de facas', mas que é preciso relaxar, mesmo frente aos maiores desafios que a vida lhe apresenta, para poder concentrar sua energia de modo a encontrar soluções − e não desperdiçá-la em atitudes insanas de desespero e angústia. 
Não lute contra a sua realidade. Se você sente que quer mudá-la, que precisa mudá-la, então foque suas energias em mudá-la, coloque energia no processo de mudança. Mas não lute contra a sua realidade. 
Toda situação para a qual damos atenção se mantém presente, ganha forças. Se você se revolta frente às contrariedades da sua vida, é para isso que você dá forças. Por isso, aceite a sua situação enquanto for necessário, pois ela é a realidade que você precisa viver naquele momento. Você vive nela e é ela que o sustenta e lhe dá condições para buscar a mudança para melhor. 
Sim, lute para mudar a sua realidade, mas não lute contra ela. Porque, no final das contas, ela é sua aliada, fornecendo-lhe elementos e o desafio para as mudanças necessárias."

Bom, o que nos resta mesmo é isso. É ter força e coragem para fazer as "perguntas poderosas" e deixar as "perguntas fracas" de lado. Essa tarefa deve ser um exercício contínuo e eu mesma preciso (E  MUITO!) aprender a fazer apenas "perguntas poderosas" pra mim mesma (porque as fracas paralizam a vida da gente). E perdoar, não culpar. Ter a resignação sempre na ponta do coração.

:)

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