Doce solidão

domingo, 28 de dezembro de 2014 0 comentários
Não, esta postagem não é sobre a música do Camelo, não (que eu amo, diga-se de passagem). Mas é pra falar da solidão um tanto quanto estranha que tenho sentido nos últimos dias. É como se tivessem arrancado um pedaço meu e eu ainda estivesse tentando reagir, tentando fazer alguma coisa urgente para que o vazio diminua.
Mas ao mesmo tempo tem sido um processo de adaptação muito profunda. Principalmente à própria solidão e à mim mesma. Pela primeira vez estar sozinha não tem gerado medo. Às vezes dá mesmo é uma tristezinha que vem e logo dou um jeito de fazer passar, mas o medo, ao menos, tem me dado um pouco sossego.
Ao mesmo tempo também dá aquela sensação incrível de ser sozinha, dona de mim mesma, da minha vida, do meu nariz, do meu mundo; mas em contrapartida me vem aquela sensação de autodefesa muito forte. Fazia tempos que eu não tinha a necessidade de me autodefender de nada, de ficar na defensiva, esperando o momento de ser magoada. Mas essa sensação voltou e tá aqui tentando me ajudar a entender o que está acontecendo, o que ainda está fora do lugar (e eu, nessas minhas autoanálises diárias, já descobri de novo o que é).
O mais bonito é saber que nada disso tem a ver com o amor romântico. Mas com outros tipos de caos exteriores, que estou lutando diariamente para que não façam mais morada na minha alma. E vou conseguir, tenho conseguido. Aos pouquinhos a mente tem dado certo. Enfim, não se pode mesmo é parar de recomeçar.

No mais, hoje estou uma Maçã extremamente introspectiva e fechada. Pensando, inclusive, em sair novamente das redes sociais (em períodos de crises intrapsicológicas profundas - ou  não,  vida irreal é a primeira a rodar, sempre. Afinal, vocês me conhecem, né! kkk)... que meus guias e meu orixá me ajude a derrubar essa pedreira.

(amém!)

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Oiii! :D