Postagem sem título por ter títulos demais deslizando pelo coração, pairando no ar

BOM DIA!!! ♥

Hoje é um daqueles domingos que eu gosto (dos poucos que eu gosto né!). Aqueles domingos que são bons pura e simplesmente porque o sábado foi mágico (e sim, adormeceu doce. =). Aí a gente não dorme direito ou dorme muito porque quer ficar na cama quietinha relembrando as coisas, as palavras ditas, as perguntas respondidas, as mãos dadas cuidadosas e os beijos intercalados com o silêncio. O lado pra que o vento corria, o lado pra que a gente se escondia, as meia-luzes da cidades, os passos macios, devagarinho como se premeditassem a partida e quisessem prolongá-la ainda mais, o toque tímido de quem anda em zigue-zague e se encosta quase que sem querer mas querendo um tanto de coisa afim. Guardando bagagens infinitas, guardando experiências e segredos e tendo uma segurança doida de compartilhá-los. Tendo uma segurança doida de se olhar, tendo uma segurança doida de dar um pedaço do que se é para o outro. Talvez seja uma tentativa de fazer com que o outro se seja também, que o outro se reconheça em ti.

Foi bom, foi doido, foi poético demais, meu Deus! *-*

(Primeiro veio o verbo. Sim. Primeiro veio o verbo: honesto, sincero, cortante, ríspido inteligente. Uma tagarelice, um (re)conhecimento sem fim. Depois veio o silêncio. Totalmente embriagador. De quem se permite e se deixa embriagar mutuamente do próprio silêncio e das sensações infindas vagando pela noite, pairando pela cidade. Primeiro veio o verbo, depois veio o silêncio e nos tornou cúmplices.

Éramos dois bêbados absorvendo a alma e a vida da cidade. Éramos dois bêbados partilhando das mesmas sensações da alma encantadora das ruas. Éramos completamente bêbados, embriagados de nós mesmos).