Só para mulheres #52

terça-feira, 17 de dezembro de 2013 0 comentários
Desde pequena, eu sempre quis ser uma sereia. Sério.
Eu ficava vendo as imagens de sereias durante toda a minha vida e sempre me imaginava sendo uma.
Acho que é porque eu sempre vi o encanto que as sereias causavam nos homens. Elas sempre são mostradas como mulheres perfeitas: magras, com cabelos lindos, maquiadas, lindas, bustos fartos, sedutoras e incríveis.
Além disso, moram no fundo do mar e nadam como ninguém. Parece que a regência do meu signo (Peixes) e o meu hobby favorito (nadar) já falavam mais alto inconscientemente dentro de mim quando eu via uma sereia. Além da liberdade. Meu Deus, sempre que eu vejo uma sereia nadando a liberdade me vem em mente. Por todas essas razões (e mais algumas) eu sempre quis ser uma sereia. Ficava imaginando como seria a minha calda azul-claro, meus cabelos... *-*
Enfim.

As sereias são seres mitológicos: metade mulher, metade peixe. Para vários escritores elas seriam metade mulher e metade pássaro (o que eu acho meio bizarro, confesso). E tem o canto também né, a voz maravilhosa que atraía os navios para os rochedos e os afundavam (vejam como ser uma sereia é emocionante! kkkkkkkk).
Acho que essa vontade íntima que toda mulher tem de se vingar de algum homem (específico ou não) também se encontra na figura da sereia. Sedução + vingança... afinal, quem nunca? Só o Ulisses ("Odisseia", Homero) que se salvou todo serelepe dos (en)cantos das sereias. Bobo que ele era! kkkkkkkkkkkkk

Mas então. Na verdade, pensei nesta postagem quando vi esta imagem, que lembra muito a Pequena Sereia, né? Mas achei o máximo essa ideia metamorfose, a transição da forma-peixe em forma-mulher. É impossível não falar em mudanças sem falar de nós, mulheres. Em todos os sentidos. Mas o mais importante e o que eu
quero frisar aqui, é que temos total direito e liberdade de mudar o que quisermos. E não estou falando só de aparência, exterioridades, falo também de opinião, de posicionamentos, de postura. Podemos (e devemos!) mudar tudo aquilo que nos sufoca, que nos faz mal, que nos aprisiona, que impede que sejamos livres, que nos podam o tempo todo.
Às vezes a gente se acomoda com algumas situações porque temos medo ou porque nos falta incentivos positivos, alguém que nos dê coragem, que nos impulsione.
Uma vez, num grande momento de frustração da minha vida, uma amiga-anjo me disse que estava orgulhosa de mim porque eu tinha decidido fazer da minha tristeza e da raiva um trampolim, um impulso, um degrau. E eu nunca me esqueci disso porque foi bom pra mim.

Então, transformem a dor, a revolta e a raiva em degrau. Transformem tudo em algo bom para si mesmas, algo que não agrida o outro, mas que as fortaleçam. Acho que a verdadeira metamorfose acontece a partir daí. :)

Um beijo! =**

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Oiii! :D

Cesto de maçãs