Vi estes pequenos versos do Herberto no livro do José Inácio Vieira de Melo ("Roseiral") e me deu uma saudade absurda das aulas de poesia portuguesa com Silvana Pessôa...
Bons tempos de ser letrista que não voltam mais... Tempos que ficarão pra sempre na minha memória poética e no meu coração rimador.
"Ponho o ouvido à escuta de encontro ao mundo:
Ouço-me para dentro. Mal posso
dar no mundo um passo
sem tremer: sinto-me
balouçado num sonho imenso, ando
nas pontas dos pés.
E estou só e a noite."
Herberto Helder
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Oiii! :D